“Com a visão turva é difícil ver qualquer coisa ao redor.
Meus olhos se cansaram dessa luz artificial.
Meus pulmões puxam o ar em um espasmo, embora eu não me lembre de prender a respiração.
Apenas mais uma mania.
A adrenalina me enche.
O ar é sempre o mesmo,Eu preciso sair.
Minhas pernas doem, racham.
Se nas últimas 24 horas saí da cama, é motivo de orgulho pessoal.
Estou perdendo tempo.
Eu preciso sair.
Sair dessa sala, saia do cenário que eu mesmo criei.
Sair de mim."
Curta-metragem experimental baseado em um poema de minha autoria. Ambas as peças buscam superar sentimentos de ansiedade e prisão psicológica. No processo criativo, a trilha sonora, os planos fechados de longa duração contribuem para a narrativa.